É uma nova doutrina?
Não. Não é uma nova doutrina. Erramos por não conhecermos as Escrituras e nem o poder de Deus!
1. AS ESCRITURAS (a Bíblia) - não conhecemos a Verdade Revelada da Palavra, trazida pelo Espírito Santo;
2. O PODER DE DEUS (o Espírito Santo) - não conhecemos o Espírito Santo, intimamente, a ponto de poder ouví-LO claramente, conversar com ELE, desfrutarmos do Seu imenso poder, para sermos “plenamente guiados”, instruídos e usados por Ele. POR ISSO ERRAMOS!!!!
Tudo isso não era conhecido há alguns anos atrás, porque foi abafado ao longo dos anos, por Satanás, que aos poucos foi “minando” essa prática no meio dos descendentes dos cristãos primitivos. Julgamos as pessoas e as coisas, sem entendermos sobre o assunto e muitas vezes entendemos tudo errado, porque usamos o intelecto apenas, ou a lógica humana, e não a revelação trazida pelo Espírito Santo.
“...E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura, não errais vós, em razão de não conhecerdes as Escrituras e nem o poder de Deus?” (Marcos,12:24).
A oração em línguas estranhas nos traz, gradativamente, o perfeito entendimento das Escrituras e da Pessoa de Deus. O Espírito Santo não tem comunhão com o nosso intelecto, e sim, com o nosso espírito, aonde Ele habita. O que dá vida ao cristão é a Palavra de Deus, pelo Espírito Santo, no espírito humano, e não no intelecto, na mente humana, “... a letra ( no intelecto) mata, e o Espírito (no espírito, onde está a vida espiritual) vivifica’ . (II Cor. 3: 5-6.)
Com a prática de orar em línguas estranhas, o Espírito Santo vai nos fazendo crescer no verdadeiro conhecimento das Escrituras, e no poder ilimitado de Deus, para nos tirar do erro e destruir as fortalezas: Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus, para destruição de FORTALEZAS; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo. (I Coríntios, 10: 4-5)
A base de fé errada, impede o cumprimento da Palavra no cotidiano e conseqüentemente impede a solução dos problemas. É uma situação onde, de alguma maneira, o diabo conseguiu entrar com uma doutrina errada, e manipular a vida da pessoa. Quem está dentro, não consegue sair e quem está de fora, não pode fazer nada pela pessoa. Poderíamos dizer que é uma “prisão”. Essa incredulidade, ou engano, ou ainda, entendimento errado, impedem que as promessas da Bíblia se cumpram em nós – é uma FORTALEZA!
Detectamos uma “fortaleza” pelo fato do problema, seja ele qual for (doença, pobreza, desemprego, vícios, solidão, opressão, nervosismo, fracassos, problemas familiares, etc.), não ter solução há anos e anos, de forma alguma!
Eu creio que no tempo dos apóstolos, essa prática de orar em línguas estranhas, fosse uma prática comum entre eles, o que, para mim, justifica a vida vitoriosa, de poder incontestável, que eles tinham. Inclusive houve a necessidade do apóstolo Paulo ensinar a “manter a ordem nos cultos”, nos dando a entender assim que todos falavam em línguas até demais e até fora da hora, nos cultos públicos. E o assunto era esse: falar línguas estranhas, quando e como? Isso é um sinal de que eles andavam nessa prática, senão não haveria a necessidade de colocar ordem nisso.
Quem nos dera hoje houvesse necessidade de se colocar ordem nos cultos visto que os irmãos orassem em línguas o tempo todo no mesmo...!!!!
Assim que as pessoas recebiam a Jesus como Salvador, logo eram cheias do Espírito Santo, pela intercessão dos discípulos, com a imposição das suas mãos, e “falavam em outras línguas e profetizavam, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (Atos, 2:4). Todavia, com o passar dos anos, tanto os discípulos (os doze) quanto esses primeiros cristãos, foram morrendo e as novas gerações, não vigiaram contra as astutas ciladas do diabo, e deixaram que essa verdade fosse sendo esquecida, e a tradição foi voltando. A igreja se esqueceu dessa prática e perdeu os sinais e prodígios de Deus, na sua constância.
Há alguns anos atrás, quando surgiu o movimento chamado Renovação Espiritual, foi um choque para os tradicionais; inclusive, muitos chegaram a pensar que “aquilo não era de Deus” e sofreu-se muita perseguição por causa disso. E, no entanto, hoje vemos, que o Batismo no Espírito Santo é uma realidade maravilhosa. Parece-me estar acontecendo hoje a mesma oposição de anos atrás, porém, em relação à Oração no Espírito Santo, ou seja: à prática do dom de falar línguas estranhas como sendo uma chave do reino de Deus que leva à vitória pessoal em todas as áreas (saúde, sentimental, financeira, íntima, espiritual, etc).
Eu entendo, que não foi dado o devido prosseguimento a este grande avivamento, vindo de Deus, para o Seu povo, pois, com o dom de falar línguas estranhas, advindo do Batismo no Espírito Santo, já era para se saber da Oração no Espírito Santo há mais tempo, no Brasil.
Pelo que eu sei, há muitos anos nos EUA, já se fala dessa verdade, mas no Brasil, não se ouvia falar dela, abertamente. Eu só fui ouvir sobre isso em 1993, apesar de haver iniciado nisso, pela fé, em 1989.
Quando eu comecei nessa prática (em 1989), nunca tinha ouvido ninguém falar disso até então. Mas, pela fé no que Deus estava me dizendo, pela Verdade Revelada da Palavra, trazida pelo Espírito Santo, ou seja, um entendimento correto das Escrituras a respeito do dom de falar línguas estranhas, eu fui em frente! A glória é toda de Jesus, Aleluia!
Depois de alguns anos, eu pude conhecer e saber de muitos outros irmãos e pastores/evangelistas nacionais e internacionais, que também estavam trilhando essa estrada de vitória e de poder.
Apesar de combatida, essa verdade vem transpondo as barreiras e levando aqueles que crêem nela, ao sucesso com Deus, ou seja, a uma vida pessoal vitoriosa e abundante em todos os sentidos, a qual nos foi comprada por Jesus na Cruz! A vida abundante em Cristo, é uma realidade bíblica, mas não é uma realidade nas igrejas de hoje. Pode-se afirmar isso, a contar das nossas próprias comunidades cristãs, que conhecemos. Onde está a Vida Abundante que Jesus nos comprou no Calvário?
Podemos dizer isso, ao presenciar:
• os inúmeros casos de enfermidades de todo o tipo assolando os cristãos;as depressões, as opressões, também;
• a pobreza, a dificuldade financeira entre os cristãos;
• o crescente número de divórcios entre os evangélicos;
• as drogas envolvendo muitos jovens, filhos de cristãos, que não conseguem se libertar;
• a brigas, as rebeldias, a falta de amor;
• afalsa aparência e a triste avareza no meio cristão,
Vendo isso, podemos afirmar que a Igreja de hoje é vitoriosa e operante como foi a Igreja Primitiva?
Em todo o meu sofrimento, eu não conseguia aceitar um “Deus carrasco”,
• que admitia que tivéssemos aflições insoluúveis no mundo (ELE as venceu)
• que consentia com enfermidades crônicas terríveis, com mortes prematuras;
• que permitia problemas sem solução, angústias e opressões do inferno;
• que admitia dificuldades financeiras, pobreza e desemprego;
• que se posicionava ao longe, onde eu não podia ouvi-Lo claramente, nem senti-Lo;
• e que não fazia nada por viciados que se convertem, mesmo assim não conseguem se libertar das drogas, nem do cigarro, nem da bebida, ou de vícios diversos?
Esse não era o meu amado Deus! Em Isaías, 53. ELE disse que Jesus levou” tudo” sobre SI, no Calvário!
• 1. Se levou minhas enfermidades, porquê eu vivia doente? Se levou minhas aflições, por quê eu era problemática e aflita?
• 2. Se levou meus pecados, por quê eu vivia escrava de erros que não podia vencer?
• 3. Se enviou o Espírito Santo para me guiar em toda a verdade, então, por quê eu não conhecia a razão nem a solução das coisas?
• 4. Se trouxe liberdade aos cativos, por quê eu vivia oprimida pelo diabo e dependente de remédios?
• 5. Se Ele disse que “me guardaria de todo o mal” (Salmo 121), por quê me aconteciam coisas ruins?
• 6. Se veio para que eu tivesse “vida com abundância”, por quê eu não a tinha?
Só tenho uma resposta hoje: a Bíblia só se cumprirá em mim, quando eu tiver a fé suficiente e uma base de fé correta para que isso aconteça, isto é: eu tenho que acreditar certo, no versículo certo e com o tamanho da fé certo, para que as promessas de Deus se cumpram na minha vida.
Se eu não desfruto delas, é porque não há essa fé suficiente no meu espírito (não no meu intelecto), para fazer dessas promessas, uma REALIDADE no meu cotidiano.
Eu “achar que creio” é uma coisa; mas eu crer, a ponto de “fazer acontecer”, é outra muito diferente!
Uma coisa é, eu ter fé no meu intelecto, outra coisa é, eu ter fé dentro do meu espírito. É essa fé no espírito, que faz “a montanha ser removida” e a Bíblia se cumprir na minha vida! Com a Oração no Espírito Santo a Palavra pôde e ainda pode se cumprir em mim ou em qualquer cristão que quiser entrar por esse caminho, pois nos dá uma perfeita base de fé, trazida pelo próprio Espírito Santo, que faz a Bíblia se cumprir, milagrosamente, inexplicavelmente, tirando o engano e substituindo-o pela Verdade, tirando a fé do intelecto e substituindo-a pela fé no meu espírito.
“...E conhecendo a VERDADE, ela me liberta...” e me coloca num lugar onde posso “remover essas montanhas”.
Eu creio que a IGREJA DE JESUS, espalhada pelo mundo, vai voltar à época dos apóstolos, aos moldes da Igreja Primitiva, onde essa prática era comum entre eles e operavam grandes sinais no meio do povo, de forma constante. Eles andavam em vitória e em poder sobre as potestades e sofriam apenas por amor a Cristo, por pregar o evangelho; perseguições por causa da justiça; por causa do nome de Jesus; e não por causa de enfermidades, de problemas insolúveis, de desemprego, de opressões e depressões, etc.
Eu não posso deixar de testemunhar do que tenho visto, ouvido, aprendido e experimentado do meu Deus, com essa pratica maravilhosa.
“...E o que de mim, entre muitas testemunhas ouvistes, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros”. (II Timóteo, 2:2)
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OBS: Convém lembrar sempre que mesmo Orando no Espírito Santo, como em qualquer outra prática, o meu Livre Arbítrio sempre prevalecerá nas minhas decisões de obedecer ou não à voz do Espírito Santo quando ELE falar, porque Deus não obriga ninguém a nada!
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