domingo, 19 de fevereiro de 2012

sinais x dons do espirito

SINAIS X DONS DO ESPÍRITO
Sempre que ensino que a oração em línguas é diferente do dom de variedade de línguas, alguns ficam confusos, e questionam: - "Mas não vêem ambos do Espírito Santo? Não são ambos uma dádiva do Pai Celeste?"
Claro que sim! Mas há diferenças entre as manifestações que vem do mesmo Deus; Jesus mencionou sinais que seguiriam todos os que nele cressem, e isto é diferente dos dons espirituais.
Compreendemos isto quando consideramos que entre estes sinais que o Senhor disse que nos seguiriam, está o da cura: "imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão"(Mc.16:18). E tal qual as línguas, este sinal também é para todo crente. Mas quando se trata dos dons do Espírito, lemos: "e a outro dons de curar"(I Co.12:9), e fica claro na Bíblia que os dons de curar não são para todos (I Co.12:30).
Agora veja outro exemplo: a fé experimentada por aqueles que são salvos vem de Deus (Ef.2:8), todos os salvos tem esta fé; Deus repartiu uma medida da fé com cada um. Mas há uma manifestação do dom da fé, um dos dons do Espírito, que não é para todos: "a outro, no mesmo Espírito, a fé"(I Co.12:9).
De igual modo, há um sinal que pode ser manifesto na vida de todo crente: "falarão novas línguas"(Mc.16:17); mas há um dom do Espírito que não é manifesto na vida de todos: "a outro, a variedade de línguas" (I Co.2:10). Não é difícil compreender isto!
Como crente em Jesus, você tem direito de experimentar todos os sinais prometidos pelo Senhor em Marcos 16:17,18; você pode orar por esta promessa e esperar seu PLENO cumprimento. Mas em relação aos dons espirituais, não adianta orar para que todos eles se manifestem em nossa vida, pois a Palavra é clara:
"Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer." - Coríntios 12:11.
Podemos orar buscando as manifestações (I Co.12:31 e 14:1), mas não cabe a nós decidir o quê ou quanto experimentaremos. Os dons não são para medir o nível de espiritualidade, são para o serviço, para abençoar outras vidas; não servem para quem os experimenta, pois não são para edificação pessoal, e sim para o proveito comum.
Assim, o que interessa é que o crente flua nos dons, independentemente de em qual dom ele vai fluir. Se um cristão flui em um dom, outro flui em um dom diferente, e um terceiro flui num outro dom ainda, não podemos dizer que Deus está fazendo distinção entre eles, uma vez que permitiu a cada um servir e fluir no Espírito. A forma como Deus os usa não interessa, o que interessa é que os usa.
Portanto, se um crente não flui no dom de variedade de línguas, mas flui em qualquer dos outros dons, amém. Entretanto, se Deus desse a alguns o privilégio de edificarem-se a si mesmos com a linguagem de oração do Espírito Santo (além de serem edificados pelos dons que fluem na igreja) e não colocasse o mesmo benefício à disposição de outro, estaria fazendo distinção entre um e outro.
Só que Deus não faz acepção de pessoas! Em se tratando de benefícios, o que Ele concede a um, concede a todos. E, sem sombra de dúvida, o falar em línguas como linguagem de oração para edificação pessoal está ao alcance de todos, disponível a todo o que crê em Jesus trexo do livro:linguagem sobrenatural

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