Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. (MT 5:28)
Outro dia uma esposa reclamou assim:
“ Acho que estou perdendo meu marido para uma máquina,um computador. Eu esperava tudo, menos isso, perder o meu homem para uma máquina.
Perder o marido para uma outra mulher deve ser horrível,mas para uma máquina, isso é incrível. Deve ser bem jovem, de boa memória, daquelas com o qual os homens sonham, que faz um homem suspirar. Ela o seduziu e passam muito tempo juntos , a sós. É realmente, não deu para concorrer, ela é melhor do que eu”.Ela é uma máquina!!”
Seria engraçado se não fosse verdade, mas infelizmente, é uma verdade.
O adultério virtual (via internet) vem acontecendo em escala cada vez maior e os que nele se envolvem não se apercebem do mal que estão praticando contra a própria família.
A primeira coisa que se tem é que tanto o adultério virtual como a pornografia são pecados de adultério como Jesus ensinou e não apenas um flerte, uma paquera qualquer.
Temos conhecimento de pessoas com casamentos sólidos, que se envolveram com pessoas através da internet e que de uma hora para outra deixaram tudo e foram se encontrar com o novo amor lá no outro lado do mundo.
O que era virtual tornou-se real.
Os levantamentos estatísticos dizem-nos que dos 100% das pessoas que se comunicam via MSN, 40% delas entram em temas de intimidade sexual, e desse número, 14% acabam tendo um encontro.
E o cônjuge abandonado fica indignado, e se pergunta: “Como aconteceu isso?”
Pois é, aconteceu! O perigo estava ali dentro de sua casa o tempo todo.
Era MSN, Orkut, sites de relacionamento, e-mails que iam e vinham, computador com senha, coisas que deveriam ter sido observadas e não foram.
É impressionante como as pessoas tem desistido do relacionamento pessoal, cara a cara, com alguém que lhe é próximo, para buscar um relacionamento com alguém que em muitas vezes é um desconhecido, do qual não se tem certeza de nada, nem do seu nome.
Jovens se trancam em seus quartos e ali passam horas se comunicando via internet e assim deixam de se relacionar com aqueles que estão próximo deles, em carne e osso.
No caso dos adúlteros virtuais, essa nova categoria de pecadores, o mundo virtual se apresenta como mais seguro, de fácil acesso e a relação é mais descartável, basta apertar a tecla delete e pronto.
No livro de Jó, ele diz qual é o comportamento de um adúltero:
“ os olhos do adúltero ficam a espera do crepúsculo, nenhum olho me verá, pensa ele; e mantém oculto o seu rosto ( Jó 24:15).
Jó tinha uma postura tomada de antemão consigo mesmo, ele disse:
“Fiz um pacto com meu olhos, de não olhar com cobiça para uma moça” ( Jó 31.1) ,
E porque será que ele disse isso?
Ele respeitou os limites, pois conhecendo a sua fraqueza não facilitava para si mesmo.
Ele se decidiu antes que acontecesse, por isso Deus o julgava um homem íntegro.
“O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro. Pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” ( Hb 13:4), este é o princípio de Deus.
Eu aconselho como medida protetora para a família, como uma ajuda externa, que o computador seja instalado em lugar de acesso livre dentro de casa, na sala por exemplo.
É uma medida muito simples, mas que pode desestimular relacionamentos nocivos e também a pornografia.
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Há também a possibilidade de se instalar o equipamento no quarto do casal, mas com o cuidado de não permitir que ele interfira no relacionamento deles, ou seja, o computador não pode roubar o tempo do casal.
Sugiro que seja convencionado na família que o computador não deve ter senha de acesso.
Em tempo, uma coisa deixa a mulher furiosa, é quando o marido deixa de estar com ela para por em ordem os seus emails. É realmente desanimador.
Concluindo, entendemos que as modernidades da informática não podem ser responsabilizadas por desencontros de relacionamento dentro de casa, nem mesmo ser culpado por adultérios e traições.
O homem tem pecado desde há muito. Davi adulterou e não tinha MSN, Sansão se promiscuía e não tinha internet.
Ela não é o mal em si, é tão somente é um meio, o mal está no coração de quem a usa indevidamente. Não porei coisa má diante dos meus olhos, aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará (Sl 101:3)
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