A AÇÃO DO ESPÍRITO NA MÚSICA
Sexta-feira, 15 de junho, em Azusa, o Espírito derramou
o coro celestial dentro de minha alma. Encontrei-me de
repente, unindo-me aos demais que já haviam recebido
este dom sobrenatural. Era uma manifestação espontânea
e de tal arrebatamento que nenhuma língua humana
poderia descrever. No início esta manifestação era
maravilhosa, pura e poderosa. Temíamos reproduzi-la,
como também com as línguas estranhas. Hoje em dia,
muitos parecem não ter nenhum constrangimento de
imitar todos os dons. É por isso que eles perderam grande
parte do seu poder e influência. Ninguém podia compreender
esse dom de cânticos espirituais além daqueles através dos
quais se manifestava. Era realmente um novo cântico no
Espírito. Quando o ouvi pela primeira vez numa reunião,
um grande desejo entrou na minha alma de recebê-lo. Achava
que expressaria muito bem todos os meus sentimentos
reprimidos. Eu ainda não falara em línguas. A nova canção,
no entanto, me conquistou. Era um dom de Deus de alto
nível e apareceu entre nós logo que começou o trabalho em
Azusa. Ninguém havia pregado sobre isso. O Senhor o
havia derramado soberanamente junto com o
derramamento do "restante do azeite", o batismo no
Espírito da chuva serôdia.
Manifestava-se à medida que o Espírito impulsionava
as pessoas que tinham o Dom, individualmente ou em
grupo. Às vezes era sem palavras, outra vezes em línguas.
O efeito sobre o povo era maravilhoso. Havia uma atmosfera
celestial como se os anjos mesmos estivessem presentes e
houvessem se unido a nós.
Provavelmente isto ocorria mesmo. Parecia fazer
cessar toda a crítica e oposição, e era difícil até para os
ímpios negá-los ou ridicularizá-los.
Alguns condenam estes cânticos novos sem palavras.
Mas não foi o som dado antes da linguagem? E não há
inteligência sem linguagem? Quem compôs a primeira
música? Temos sempre de seguir a composição de um algum
homem que veio antes de nós? Somos adoradores demais da
tradição. O falar em línguas não está de acordo com a
sabedoria ou com o conhecimento humano. E por que não
um dom de cânticos espirituais? De fato, estes são um
desafio aos cânticos religiosos de ritmo moderno que
usamos hoje. E provavelmente foram dados com este
propósito.
Entretanto alguns dos velhos hinos são muito bons de
cantar também, e não devem ser desprezados. Alguém disse
que cada novo Avivamento traz sua própria hinologia. E
isto realmente aconteceu conosco.
No princípio em Azusa, não tínhamos instrumentos
musicais. Na realidade, não sentimos necessidade deles.
Não havia lugar para eles no nosso louvor. Tudo era
espontâneo. Não cantávamos nem com hinários. Todo os
hinos antigos eram cantados de memória, vivificados pelo
Espírito de Deus. "Veio o Consolador" era provavelmente
o mais cantado. Cantávamos com corações cheios dessa
experiência nova e poderosa. Oh, como o poder de Deus nos
enchia e nos comovia! Os hinos sobre o "sangue" também
eram muito populares. "A vida está no sangue." As
experiências de Sinai, Calvário e Pentecostes todas
tinham seus lugares certos no trabalho de Azusa, Contudo
as novas canções era totalmente diferentes, pois não eram de
composição humana, e não podiam ser falsificadas com
sucesso. O corvo não pode imitar a pomba.
Excelente trabalho sobre o fenomeno da glossolalia. Gostei. Se quiser podemos fazer uma parceria acrescentando nossos links. Abraço.
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